domingo, 11 de junho de 2017

DJALMA MARANHÃO



Nasceu em Natal, a 27.11.1915, filho de Luís Inácio de Albuquerque Maranhão e d. Salomé de Carvalho Maranhão. Tinha quatro irmãos: Cândida, Natércia, Luiz e Clóvis . Foi Professor de Educação Física no Atheneu Norte-rio-grandense, esportista, jornalista e político, havendo criado e dirigido vários jornais, dentre estes “O Diário” (1939) , também sendo fundador do Clube Atlético Potiguar (1941). Pertecente ao PCB –Partido Comunista Brasileiro, ainda jovem participou da Intentona Comunista de 35, quando teve sua primeira experiência em presídio. Mais tarde, havendo denunciado integrantes do movimento por ação desonesta, foi expulso do partido (1946), no mesmo ano filiando-se ao Partido Social Progressista –PSP, cujo líder local era João Café Filho. Elegeu-se Deputado Estadual (1954) e foi nomeado Prefeito de Natal (1956), conseguindo exercer os dois mandatos alternadamente e, dois anos depois, uma suplência de deputadofederal, ocupando uma cadeira na Câmara entre 1959 e 1960. Neste ano integrou-se na coligação “Cruzada da Esperança” e disputou a Prefeitura de Natal, sagrando-se vitorioso com dois terços da votação. Em sua administração deu prioridade à educação, lançando a campanha “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler” com o objetivo de erradicar o analfabetismo em Natal. Construiu amplos galpões com chão de areia batida e cobertura de palha de coqueiro, além de utilizar ambientes das próprias comunidades (cedidos gratuitamente, enquanto a Prefeitura assumia os encargos materiais e com o professorado): clubes, salões paroquiais, centros espíritas e outros. Com o movimento político-militar (1964), foi deposto de suas funções, teve o mandato cassado e esteve preso em alguns quartéis de Natal, Fernando de Noronha e Recife. Meses mais tarde seria posto em liberdade por força de um “habeas corpus” emitido pelo STF –Supremo Tribunal Federal. Após publicar um manifesto na imprensa carioca, vazado em duras críticas ao modelo político então vigente, asilou-se na Embaixada do Uruguai. Nos processos a que respondeu, foi condenado a 18 anos de prisão. Casara com Dária de Souza Maranhão, com quem teve um filho, Marcos). Djalma Maranhão dá nome a uma rua de Natal, no bairro de Nova Descoberta, e ao Ginásio Palácio dos Esportes, obra sua inaugurada em 1963. Faleceu, em Montevidéu, a 30 de julho de 1971, e o seu corpo foi trasladado para o Brasil, sendo sepultado em Natal, no Cemitério do Alecrim
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

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